Natural de São João de Meriti, seu interesse pela arte vem desde a infância. Seu tio era alfaiate e sua mãe trabalhava como modelista de roupas. Na igreja, sua mãe tocava tumba e confeccionava figurinos para as peças teatrais. Em meio a um terreno fértil para a arte, o seio familiar, aos oito anos já riscava e desenhava. Sempre esteve envolvida com a arte, produzia objetos para decoração e acessórios de moda, mas foi a partir de 2004 que iniciou seu trabalho em tela.
"Eu entendo a arte como um fazer criativo inesgotável. Não sou presa a estilo, procuro ser livre. Minha motivação está na vida cotidiana, nos acontecimentos diários, abordo frequentemente a temática social, pois não dá para fechar os olhos e fingir que não está acontecendo nada. Vejo a arte como uma tribuna e procuro manter sempre o diálogo não só com as questões sociais, mas também com as poéticas. A tela em branco não é nada, mas quando você joga uma cor é outra história. Na falta da tinta eu usaria café, graxa de sapato, etc. A cor não pode faltar! A tinta é um mar, eu mergulho neste mar", diz a artista plástica Magues Souza.
“A arte pode ser ruim, boa ou indiferente, mas qualquer que seja o adjetivo empregado, temos de chamá-la de arte. A arte ruim é arte, do mesmo modo como uma emoção ruim é uma emoção.” (MARCEL DUCHAMP, 1957)